A vergonha, o silêncio, a solidão, o horror de não saber como atuar, as marcas infames para sempre na sua vida - eis uma pálida idéia do que seja esse livro. Em várias páginas, a "linguagem emparedada": os desenhos das crianças violentadas sobre seu corpo, o corpo do monstro, sua visão do terror da ameaça, um Grand-Guignol psicológico. Pela primeira vez, a denúncia está formalizada. E a esperança de dias melhores na "REVIRANÇA": Clínica Psicanalítica da Violência. Um livro da maior dignidade sobre a maior indignidade do homem e da mulher. 2º lugar na categoria Educação, Psicologia e Psicanálise do Prêmio Jabuti 2005.

A publicação, em 2ª edição, funciona como guia para educadores interessados em levar as discussões sobre o desenvolvimento sustentável para dentro das salas de aula. Com conteúdo amplo, exercícios e atividades a autora mescla a sabedoria das culturas tradicionais e indígenas às tecnologias e informações da ciência moderna. Lucia procura despertar o interesse do aluno para a observação e a compreensão da natureza a sua volta. Busca levar os estudantes a repensar e reavaliar seu papel como agente no processo de preservação do meio ambiente. Lucia é graduada em pedagogia e morou em vários países. No Brasil desde 1997, foi co-fundadora do Ecocentro IPEC, onde vive e coordena o programa Ecoversidade, que capacita líderes para a vida sustentável.

Elaborado por professores indígenas, com assessoria da equipe do Instituto Socioambiental (ISA), o livro procura contribuir para o trabalho de educação para a saúde, visando a valorização dos alimentos tradicionais, a melhoria da nutrição, a maior consciência na escolha dos produtos para uma dieta balanceada e a prevenção da desnutrição.

A inclusão veio para ficar - e para contribuir com a qualidade de vida de todos, tenham ou não uma deficiência. Inclusão significa celebração da diversidade e respeito ao Outro. É um processo, construído gradualmente, por professores, alunos, comunidade escolar, familiares, autoridades da área educacional, estudiosos. Inclusão acontece em qualquer lugar. Porém, há um local especial para ela acontecer: escola. E quanto mais cedo, melhor. Crianças que convivem com outras, com deficiência ou alguma outra diferença, desde cedo, tendem a não ter atitudes de preconceito ou discriminação. Foi assim que este livro nasceu, unindo experiências, conhecimentos e informações, na esperança de oferecer sugestões e idéias, expandir horizontes e possibilidades.

O tema da influência em políticas públicas situa-se entre as preocupações de pessoas tanto na posição de governantes, quanto daquelas na condição de governados. Para os governantes, trata-se de adequar seus propósitos às necessidades das populações e conferir legitimidade aos programas implementados. No Brasil a influência em políticas tornou-se meta de numerosas organizações da sociedade civil, vindo a ser o tema principal das áreas de atuação das organizações Ashoka e Avina. Há 25 anos não se ouvia falar em empreendedores sociais e não era possível imaginar que se poderia mudar a realidade ou economia de uma cidade ou mesmo de um país. A Ashoka, uma associação global de empreendedores sociais, fundada em 1980, na Índia, é uma organização sem fins lucrativos que acredita ser possível criar um setor social global cuja ação dos empreendedores seja eficaz e que cada integrante da sociedade possa promover mudanças e contribuir para a melhoria das necessidades sociais. Já a Fundação Avina resultou da visão de transformação social do empresário suíço Stephen Schmidheiny que desde 1994 destina parte de seu tempo e patrimônio para apoiar o trabalho de líderes da sociedade civil e do empresariado em favor do desenvolvimento sustentável da América Latina. Estratégias utilizadas por empreendedores e líderes sociais para influenciar políticas públicas ou contribuir para a construção, implementação e fiscalização das políticas públicas, gerando mudanças nos modelos de desenvolvimento sustentável é o tema da coletânea de depoimentos pessoais e relatos analíticos organizado pelo professor Ghanem. Em “Influir em Políticas Públicas e Provocar Mudanças Sociais” ele descreve algumas dessas práticas desenvolvidas por integrantes das organizações Ashoka e Avina. Esta coletânea de depoimentos experiências pessoais e relatos analíticos foram conduzidos de acordo com três fatores indissociáveis: liberdade, igualdade e solidariedade.

A publicação reúne as experiências de educação vividas pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) ao longo dos últimos 20 anos. O livro narra à história do Centro, seus projetos, programas e estudos desenvolvidos em âmbito local e nacional. Sua filosofia, de valorizar e fortalecer o ensino público de qualidade, a educação integral e os educadores que atuam tanto na escola quanto fora dela, norteiam os trabalhos. Temas como a democratização da educação e defesa do ensino público gratuito: inovação pedagógica e função social da escola; protagonismo das ONGs, das comunidades e das políticas públicas de cultura, assistência e esporte: são abordados na edição. O título vai integrar a Coleção Imprensa Oficial - selo que tem como propósito divulgar e valorizar trabalhos desenvolvidos por organizações não governamentais a fim de possibilitar o acesso à informação de interesse público das atividades realizadas pelas ONGs.

Este livro sobre a ativista e intelectual Beatriz Nascimento traz à superfície aquilo que estava soterrado sob camadas de uma história que aceita/recusa as narrativas que lhe convém. O professor e militante do movimento negro, Alex Ratts, num trabalho primoroso de pesquisa, desobstrui o passado e oferece ao(à) leitor(a) um material valioso para compreender o presente e projetar o futuro em um país profundamente marcado por assimetrias raciais e de gênero. Eu sou Atlântica reveste-se, assim, de um duplo papel. Um é simbólico, porque evoca o reconhecimento, propõe-se a colocar nos autos, como dizem os juristas, a trajetória de uma mulher negra que contribuiu significativamente para a luta anti-racista no Brasil. O outro é prático, posto que oferece um conjunto de textos sobre racismo, sexismo, quilombos, dominação e identidade, que serve de orientação teórico-prática e metodológica para organizações sociais envolvidas com relações raciais e de gênero no Brasil. Nesta publicação, uma pareceria entre o Instituto Kuanza e a Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, a história se refaz e nos permite renovar a nossa ação política.

Como lidar com as marcas do preconceito racial? Como cuidar da saúde psíquica nesse contexto? Essas e outras são as perguntas respondidas por esse livro, que traz ao público experiências compartilhadas num conjunto de oficinas sobre as marcas deixadas pela discriminação e o preconceito raciais na população negra. Com linguagem acessível, o livro traz, ainda, entrevistas com profissionais e pesquisadores sensíveis à temática étnico-racial.

A Coleção Consumo Sustentável e Ação é uma ferramenta pedagógica para a inclusão da educação para a sustentabilidade na rotina escolar, espaços educativos e comunidades. Está dividida em seis volumes: Consumo Sustentável + Manual das Atividades, destinada ao educador; e Orgânico, Metal, Vidro, Papel e Plástico, destinados aos alunos.

Este livro convida os educadores a rever ideias sobre conflitos - e como gerenciá-los - identificando situações do cotidiano escolar em que estes conflitos podem gerar interessantes aprendizagens. Desafia-os a criarem suas próprias respostas para as questões que têm de enfrentar, experimentando novos modos de pensar e de fazer, reinventando projetos que já existem, para integrá-los à proposta pedagógica da escola. Finalmente, sugere construir parcerias e alianças para tirar a escola do isolamento. Conflitos são partes da vida - simples ou graves, eles nos obrigam a rever ou reafirmar valores e posições. Sem eles, não haverá mudanças, nem aprendizagem. Por isso é tão importante compreender sua origem e natureza e saber lidar com eles. Manifestações de violência são outra coisa: não podem ser toleradas e devem ser interrompidas. Compreendendo e lidando com os conflitos, a cultura da escola irá gradualmente se transformando em uma cultura de diálogo, que é a base das verdadeira mudanças.eção Consumo Sustentável e Ação é uma ferramenta pedagógica para a inclusão da educação para a sustentabilidade na rotina escolar, espaços educativos e comunidades. Está dividida em seis volumes: Consumo Sustentável + Manual das Atividades, destinada ao educador; e Orgânico, Metal, Vidro, Papel e Plástico, destinados aos alunos.

O CCCria ergue-se logo na entrada do Morro dos Macacos no Rio de Janeiro, como um marco simbólico da cidadania e do futuro de suas crianças. Trata-se de um espaço onde as crianças têm livre acesso a um fascinante mundo de arte e cultura com o apoio de educadores culturais. Esta publicação é um primeiro relato desse projeto de pedagogia social. Apresenta-se aqui o seu processo de desenvolvimento, seus princípios sustentadores, concepções, metodologia e práticas.

“Criando habitats na escola sustentável”, editado pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, por meio de seu selo Imprensa Social, em parceria com o Ecocentro IPEC (Instituto de permacultura e Ecovilas do Cerrado), sugere a utilização da metodologia para a educação em sustentabilidade baseada na permacultura, método para alcançar a cultura sustentável e um sistema de planejamento para a criação de ambientes produtivos, sustentáveis e ecológicos.

A obra, composta de um livro do educador e outro livro de atividades para os alunos, apresenta cinco projetos de habitats que podem ser criados: alimentação, silvestre, água, energia & tecnologia e cultura & economia verde. As atividades propostas no livro do educador são descritas no caderno de atividades.

“O livro surge como parte do programa “Adote uma Nascente”, iniciado há uma década pela então Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Híricos do Distrito Federal (Semarh-DF), hoje Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos Brasília Ambiental (Ibram), e que tem o objetivo de estimular indivíduos e grupos a tomarem para si o cuidado com uma nascente.

Os organizadores pretendiam, inicialmente, reunir no livro os resultados do programa. Decidiram, no entanto, ampliar o foco e transformar a publicação em um subsidio para o Movimento Nascentes do Brasil, a ser conduzido durante os próximos anos, com o objetivo de mobilizar e engajar a sociedade civil, governos e iniciativa privada para a recuperação e a conservação desses ambientes.

“O Estatuto da Criança e do Adolescente diz, no seu artigo 18: É dever de todos zelar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, aterrorizante, violento ou constrangedor. A realidade, porém, está bem longe desse ideal, especialmente quando entra em cena a violência sexual contra crianças. E na maioria das vezes, um pesado manto de silêncio abafa qualquer pedido de socorro quando o abuso envolve a relação incestuosa entre pais e filhos. Ultimamente, um número crescente de vozes se levanta contra o sistema familiar que permite e acoberta tão perversa situação. Uma delas é a da psicanalista Graça Pizá, diretora da Clínica Psicanalítica da Violência/Revirança, do Rio de Janeiro. Agora, o grito de alerta é feito por meio de afetosecretos o vocabulário, novo lançamento da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, pelo selo Imprensa Social, em coedição com a Clínica Psicanalítica da Violência e apoio da Childhood Brasil entidade que atua com foco na proteção da infância contra o abuso e a exploração sexuais. O livro vem acompanhado de um DVD, trazendo afetosecretos o filme. São duas linguagens diferentes que permitem revelar a tragédia vivida por crianças, vítimas do ato violento e criminoso do incesto.”